As experiências que vou compartilhar com você agora, se referem ao tempo que passei nos morros Romão e Jaburuna, ambos em Vila Velha. Todo brasileiro, mesmo que superficialmente já sabe como funcionam as coisas no morro. Diariamente os meios de comunicação divulgam fatos ocorridos, na maioria das vezes estão nas páginas policiais.
O nosso maior objetivo se resumia em uma só frase: Falar e expressar o amor de Deus para aquelas pessoas e foi isso que fizemos.
Eu e mais 21 jovens participamos do Projeto Transradical Urbano, liderado pelo Pr. Celso Godoy. O Projeto começou no dia 03 de janeiro no morro do Romão. Ficamos instalados no prédio do Cemuca (Centro de Missõe Urbanas, Convivência e Acolhimento). O objetivo dos doze primeiros dias serviu de capacitação para o que viria pela frente. Palestrantes qualificados ministraram diversas aulas sobre assuntos que seriam importantes para a nossa Prática que começaria no dia 15, no Morro do Jaburna.
Quando cheguei ao projeto, fui bem acolhido por meus companheiros de quarto. As meninas ficaram no quarto ao lado, o que tinha ar condicionado. Elas sempre brincavam pelo fato de estar no ar condicionado e nós no ventilador, mas não sabiam elas a temperatura dos becos que nos esperavam. Parecia que estávamos dentro de uma área militar se preparando para a guerra.
O nosso cronograma era:
08:00h – Devocional
08:30h – Café da manhã
09:00h – Palestra
12:00h – Almoço
13:30h – Palestra
17:00h – Descanso
19:00h – Palestra
22:00h – Descanso
23:00h – Silêncio
Os dias eram cansativos, mas gratificantes. Sabíamos que cada palestra, cada palavra seria importante para nós naqueles dias. Em alguns momentos, éramos confrontados. Alguns caiam em lágrimas quando contavam os seus testemunhos ou falavam do amor que sentia pelas pessoas. Percebi que não estávamos só aprendendo, mas também nos libertando de muitas coisas que nos faziam mal. A cada dia que passava a confiança prevalecia em nossos corações. Aprendemos métodos de evangelizar, de aconselhar, de abordar, de minimizar os riscos e outros. A palestra “Como viver e trabalhar em grupo” foi ministrada pela Missionária Ana Alzira, que viveu 17 anos na África. Essa hora nós paramos e pensamos:
“Puxa! O que vou fazer nos meus próximos 17 anos?”
Tenho que confessar, neste tempo de projeto, conheci pessoas hilárias que não posso deixar de relatar. Uma delas é um menino chamado Rafael da cidade de Conceição do Castelo. A cada 10 palavras dele, 11 era África. No seu login de email, possui o nome África. Tudo para ele era África. Conversando com ele, me disse que está a seis anos se preparando para ir para a África. Em umas das palestras sobre Sexualidade, a palestrante Andréia Vargas, Diretora do Avalanche, o perguntou se ele tinha namorada. Quer saber mesmo qual foi a resposta dele?
“Sim, eu tenho”...
Todos se assustaram, pois sabiam que ele não estava namorando. Ele continuou.
“Mas não a conheço ainda, pois ela está na ÁFRICA!”
Pronto! Isso foi o bastante para todos, e até Andréa cair em profundas gargalhadas!
Mesmo Rafael sendo meio maluco, eu o admiro muito! O Sonho de muitas pessoas é viver uma vida de luxo e de prazer, mas ele não. O seu sonho é de ir para a África. Eu seria injusto em citar mais alguns nomes aqui, pois não dá para falar de todos. Quem sabe eu faça uma matéria sobre: “As maluquices dos Transradicais”. Sairia histórias inacreditáveis como: A baratinha, o Pulo da madrugada, a cueca Hot Whells, Alô você, Acorda meninas, os trigêmeos e o Michael Jackson Vascaíno. Tudo isso, eu tenho vídeo e fotos pra comprovar. Aguardem!
O Pr. Celso Godoy nos avisou que iríamos subir o morro do Romão no dia 09, sábado. O coração bateu forte na hora, pois sabíamos que iríamos encontrar todos os tipos de pessoas, nas ruas e na suas residências. Mas em nosso íntimo sabíamos que Deus estava no controle e que era ele que faria a obra, nós só seriamos usados.
Na sexta feira, um dia antes, não teve descanso. Nas horas vagas, todos se reuniam e treinavam as estratégias e revisavam o que foi passado pelos palestrantes durante a semana. Lembro-me das lágrimas de felicidade da voluntária Rayssa em conseguir gravar a ordem da evangelização através das mãos!
Antes de subir, ganhamos um Kit contendo: 2 camisas, 1 boné, 1 bolsa, caneta, e vários cartões falando do amor de Deus.
Finalmente o dia Chegou. Levantamos bem cedo, e todos estavam devidamente uniformizados: a camisa amarela, o boné e a bolsa contendo o material.
Este foi o dia de maior tensão de todo o projeto. No meio da prática, um acontecimento que mudou o percurso de todo o nosso dia.
Próximo capítulo: O Tiroteio, a morte e a dúvida.
Aguardem...
O nosso maior objetivo se resumia em uma só frase: Falar e expressar o amor de Deus para aquelas pessoas e foi isso que fizemos.
Eu e mais 21 jovens participamos do Projeto Transradical Urbano, liderado pelo Pr. Celso Godoy. O Projeto começou no dia 03 de janeiro no morro do Romão. Ficamos instalados no prédio do Cemuca (Centro de Missõe Urbanas, Convivência e Acolhimento). O objetivo dos doze primeiros dias serviu de capacitação para o que viria pela frente. Palestrantes qualificados ministraram diversas aulas sobre assuntos que seriam importantes para a nossa Prática que começaria no dia 15, no Morro do Jaburna.
Quando cheguei ao projeto, fui bem acolhido por meus companheiros de quarto. As meninas ficaram no quarto ao lado, o que tinha ar condicionado. Elas sempre brincavam pelo fato de estar no ar condicionado e nós no ventilador, mas não sabiam elas a temperatura dos becos que nos esperavam. Parecia que estávamos dentro de uma área militar se preparando para a guerra.
O nosso cronograma era:
08:00h – Devocional
08:30h – Café da manhã
09:00h – Palestra
12:00h – Almoço
13:30h – Palestra
17:00h – Descanso
19:00h – Palestra
22:00h – Descanso
23:00h – Silêncio
Os dias eram cansativos, mas gratificantes. Sabíamos que cada palestra, cada palavra seria importante para nós naqueles dias. Em alguns momentos, éramos confrontados. Alguns caiam em lágrimas quando contavam os seus testemunhos ou falavam do amor que sentia pelas pessoas. Percebi que não estávamos só aprendendo, mas também nos libertando de muitas coisas que nos faziam mal. A cada dia que passava a confiança prevalecia em nossos corações. Aprendemos métodos de evangelizar, de aconselhar, de abordar, de minimizar os riscos e outros. A palestra “Como viver e trabalhar em grupo” foi ministrada pela Missionária Ana Alzira, que viveu 17 anos na África. Essa hora nós paramos e pensamos:
“Puxa! O que vou fazer nos meus próximos 17 anos?”
Tenho que confessar, neste tempo de projeto, conheci pessoas hilárias que não posso deixar de relatar. Uma delas é um menino chamado Rafael da cidade de Conceição do Castelo. A cada 10 palavras dele, 11 era África. No seu login de email, possui o nome África. Tudo para ele era África. Conversando com ele, me disse que está a seis anos se preparando para ir para a África. Em umas das palestras sobre Sexualidade, a palestrante Andréia Vargas, Diretora do Avalanche, o perguntou se ele tinha namorada. Quer saber mesmo qual foi a resposta dele?
“Sim, eu tenho”...
Todos se assustaram, pois sabiam que ele não estava namorando. Ele continuou.
“Mas não a conheço ainda, pois ela está na ÁFRICA!”
Pronto! Isso foi o bastante para todos, e até Andréa cair em profundas gargalhadas!
Mesmo Rafael sendo meio maluco, eu o admiro muito! O Sonho de muitas pessoas é viver uma vida de luxo e de prazer, mas ele não. O seu sonho é de ir para a África. Eu seria injusto em citar mais alguns nomes aqui, pois não dá para falar de todos. Quem sabe eu faça uma matéria sobre: “As maluquices dos Transradicais”. Sairia histórias inacreditáveis como: A baratinha, o Pulo da madrugada, a cueca Hot Whells, Alô você, Acorda meninas, os trigêmeos e o Michael Jackson Vascaíno. Tudo isso, eu tenho vídeo e fotos pra comprovar. Aguardem!
O Pr. Celso Godoy nos avisou que iríamos subir o morro do Romão no dia 09, sábado. O coração bateu forte na hora, pois sabíamos que iríamos encontrar todos os tipos de pessoas, nas ruas e na suas residências. Mas em nosso íntimo sabíamos que Deus estava no controle e que era ele que faria a obra, nós só seriamos usados.
Na sexta feira, um dia antes, não teve descanso. Nas horas vagas, todos se reuniam e treinavam as estratégias e revisavam o que foi passado pelos palestrantes durante a semana. Lembro-me das lágrimas de felicidade da voluntária Rayssa em conseguir gravar a ordem da evangelização através das mãos!
Antes de subir, ganhamos um Kit contendo: 2 camisas, 1 boné, 1 bolsa, caneta, e vários cartões falando do amor de Deus.
Finalmente o dia Chegou. Levantamos bem cedo, e todos estavam devidamente uniformizados: a camisa amarela, o boné e a bolsa contendo o material.
Este foi o dia de maior tensão de todo o projeto. No meio da prática, um acontecimento que mudou o percurso de todo o nosso dia.
Próximo capítulo: O Tiroteio, a morte e a dúvida.
Aguardem...
Adorei Tawan, ficou muito bom, conte mas coisas sobre o pessoal e as brincadeiras de cada hum deles...
ResponderExcluirFoi muito bom ter passado este tempo com todos eles aprendi muito com todos.
Fique com Deus meu irmao e que o Senhor ilumine o seu caminho cada dia mais.
bjs
Jacke
Deve ter siido muito emocionaante estar laah,
ResponderExcluirQue Deus abeençoeee Muiito.(*)
ótimO relato estou ansiosa pela 2ª parte espero q possa postar logoO
ResponderExcluirdeve ter sido uma experiencia impar na sua vida .... parabens vc é um "jesus freak"
Poxaa adorei!! Que experiência heim! Quanta aprendizagem ... é com ela o seu crescimento! Deus te abençoe sempre!! Bora logo escrever a segunta parte hehehe
ResponderExcluirNão tem nem como não se orgulhar de um joveeem abdicar da vida pra levar a palavra de cristo!
ResponderExcluirPq Deus nos amou de tal maneira que deu seu filho unigenito para todo aquele que nele cre não pereça mais tenha a vida eterna. E é assim que tem que ser Jovens lutando por JOvens, Jovens lutando para levar a palavra do nosso Deuss!
Estamos juntos sempre
Beeeijão