sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sagrados Segredos


Durante o ensino Fundamental já podemos perceber três tipos de estudante: Os “inteligentes”, aqueles que se dispõe de Inteligência; os “espertos”, que quase sempre dão o seu jeitinho e os “viajantes”, aqueles que nas aulas sempre passeiam por Marte, Saturno ou na lua. Essa seqüência normalmente se estende no ensino médio e chega até o Superior.

Toda turma, tem Os “inteligentes”, aqueles que sempre prestam atenção nas aulas, fazem os exercícios, questionam os professores e estudam em casa. No dia da prova, acontecem alguns fenômenos impressionantes que não posso deixar de relatar. Minutos antes da avaliação, durante a troca de professores, gangues clandestinas e sigilosas (somente para os professores) são formadas entre os alunos. Um dos fenômenos é o Parasitismo, os “espertos”, aqueles que sempre “burlam” os exercícios e fazem bagunça enquanto o professor explica a matéria, começam a procurar alianças para trocar informações com inteligentes durante o teste. Neste momento ninguém é de ninguém, e todo mundo é de todo mundo. Qualquer economista que estiver na sala neste momento vai se sentir em uma Bolsa de Valores. O professor entra, e todos já estão posicionados em seus devidos lugares estratégicos. O professor olha para os alunos, e só vê “anjinhos”, sorridentes. Alguns ainda arriscam algumas piadas para tranqüilizar o ambiente. Outro fenômeno é a famosa COLA, ou lembrete, assim chamado pelos que defendem a causa. É impressionante a criatividade do indivíduo. É na mão, no papelzinho, na coxa, na parede, no braço, em baixo na blusa e da bermuda, entre as pernas, na bolsinha, dentro do apontador, na traseira da cadeira da frente, em baixo da própria prova e assim vai. Coitados dos “espertos” se todos os professores averiguassem esses itens antes da prova, com certeza algum aluno cairia na rede. (Queridos Professores, isso é só um comentário, não leve isso a diante!). Lembro-me de um professor de geografia que entregava a prova e minutos depois, olhava para cima e dizia a seguinte frase: “Eu sei quem está colando, depois quando você ver a sua prova não vem me questionar ok!?”. Essa estratégia seria eficiente se ele não falasse isso em todas as provas e também se algum dia alguém fosse realmente punido. Não tem como negar que a cola é um ciclo vicioso. A pessoa começa com uma aqui, outra acolá e quando percebe que o negócio deu certo, não consegue mais parar, e às vezes até exporta para o colega ao lado. Se você é um desses, te aconselho a pedir ajuda a seu querido professor, ou não.

Mas fique tranqüilo se você não tem um QI elevado, nem sempre para se dar bem na vida, precisamos ser tão inteligentes, ou ter todos os dedos. Olha o nosso presidente! Conquistou o Brasil, ou até o mundo com seu grande carisma.
E se o professor te pegar colando, não se preocupe, pois nunca vi sequer um professor dizer que nunca colou. Pense naquele professor durão, que nunca te dá moral, aquele que a ultima piada dita não foi muito engraçada e já fez aniversário. Ele também já colou! Não estou fazendo apologia a ignorância, as gangues sigilosas (somente para os professores) ou a cola, só estou comentando o que vi e ouvi.
E os “viajantes”? Onde foram parar? Assim como eles viajam nas explicações, nas provas, nas formações das gangues, nas produções das colas, eles devem estar viajando nesta leitura, ou nem esteja lendo essa matéria.

3 comentários:

  1. Queem não cola não sai da escola..
    te siigo !

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  2. Passa Cola aeew tataa, aahaua,Zooaa, quem não cola não sai daa escola[2]

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  3. Diga não a cola e sim aos Lembretes! hUHAuA Brincadeira em gente, é feio fazer essas coisas!

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